Cedendo aos impulsos de seu temperamento apaixonado, Caroline não vacilou em agarrar-se àquela oportunidade de rever Gareth, mesmo à custa de sacrifícios. Sete anos se passaram desde que se recusara a casar com ele, por que Gareth não podia oferecer-lhe a segurança de um lar convencional. Só agora percebia quão estúpido e egoísta fora seu gesto. Caroline queria reparar seu erro, sem recuar um passo na busca do tempo perdido. Haveria ainda alguma chance de reavivar as chamas daquela paixão adormecida? Alimentando essa secreta esperança ela partiu para a África, mesmo correndo o risco de ser considerada uma mulher livre e de favores fáceis.
A união entre Davina e Gethyn Lioyd tinha sido breve e desastrosa: semanas depois do casamento, ele foi embora, sem maiores explicações. Diante de tanta indiferença, Davina deixou o tempo passar. Já não se viam há dois anos e ela relutava em procurá-lo e pedir o divórcio. Finalmente se decidiu e viajou para o País de Gales, para encontrá-lo. Mas o convívio com Gethyn mostrou-lhe que ela ainda o amava. Gethyn, porém, pretendia casar-se com outra mulher. Mais do que nunca, então, Davina compreendeu que jamais seria possível esclarecer aquele mal-entendido que teimava em permanecer entre eles...
Bancar a criada de um rico proprietário de terras não era o emprego que Pamela queria naquelas férias. Mas talvez fosse divertido enganar o presunçoso sir James Arbory. Ele representava tudo o que Pam
odiava: uma classe privilegiada, que se achava dona do mundo. Queria ver como o tal baronete se saía com ela, universitária, independente e — coisa que ia horrorizá-lo — motoqueira. Ela era bastante esperta para não se deixar dominar por um nobre decadente. Mesmo sendo ele tão bonito. Mesmo não sendo ela sua criada de verdade. Mesmo sabendo que o amava com todas as forças...
